Ana Hickmann concedeu uma entrevista ao Link Podcast e relembrou o atentado que sofreu com a sua família em um hotel em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 2016. Rodrigo Augusto de Pádua se autodenominava fã da modelo e invadiu o quarto em que ela estava. Ele foi morto com dois tiros na cabeça e um no braço após atirar contra a apresentadora e sua cunhada, Giovana Oliveira.



“Existem três processos que correm em segredo de Justiça contra o hotel, que foi negligente em muitas coisas. Foram coisas horríveis, que poderiam ter sido evitadas antes, durante e depois. Não posso chamar aquilo de fã, e sim de uma pessoa doente, que precisava de ajuda e que ninguém percebeu. Se alguém algum dia falasse para mim que isso iria acontecer, eu começaria a rir porque é cena de filme”, disse.

A contratada da Record relatou alguns detalhes do ocorrido em 21 de maio. “Quase custou a vida da minha cunhada, a minha e a do Gustavo. Deus se fez presente ali em várias situações. Primeiro por ter dado coragem ao Gustavo para tomar a atitude que ele tomou para nos salvar. Depois, do tiro que a Giovana tomou no meu lugar, porque era para ter sido na minha cabeça, e ter sobrevivido. E por vencer esse trauma, tentar voltar a trabalhar e vencer a questão da Justiça”, afirmou.

“Até hoje eu não consigo entender como ele descobriu o hotel e o quarto em que eu estava. Não posso contar isso e mais algumas coisas por conta desse nosso processo contra o hotel. Ele rendeu o Gustavo um pouco antes de entrar no nosso quarto, invadiu e fez roleta russa com a gente. Foram vinte e poucos minutos de tortura psicológica. Teve um momento em que eu desmaiei por conta do choque todo e voltei no primeiro tiro, que passou lambendo meu rosto. Eu fiquei toda suja. Eu estava caída no colo da Giovana, e o tiro foi no braço dela”, explicou Ana Hickmann.